Olá, Guardiões da Infância! Não Podemos Controlar o Comportamento Alheio, Mas Podemos Escolher Como Reagimos em cada situação.
A Fada Falah me trouxe muitos aprendizados, não é porque queremos que tudo aconteça que temos o poder de fazer tudo acontecer! Quanto sofrimento eu já tive por essas 3 coisas que não dependem de mim!
No cenário da clínica infantil, muitos fatores influenciam nosso trabalho diário e o ambiente ao nosso redor. Lidamos com diversas situações onde nem tudo está sob nosso controle. Contudo, a forma como escolhemos reagir a essas situações pode fazer uma significativa diferença na qualidade do nosso trabalho e no nosso bem-estar emocional.
- O Erro de um Colega
Os erros fazem parte do desenvolvimento de qualquer profissional. Segundo Sennett (2008), o erro não deve ser tratado como falha isolada, mas como uma oportunidade crucial para o crescimento e o aprimoramento contínuo. Quando nos deparamos com o erro de um colega, é essencial agir com empatia e reflexão. Pense em como você gostaria de ser tratado em uma situação similar. Dessa forma, fomentamos um ambiente de aprendizagem colaborativo, onde todos se ajudam a melhorar e a evoluir.
- A Decisão dos Pais
A interação com os pais das crianças que atendemos pode ser desafiadora, especialmente quando suas decisões não são as que esperávamos. No entanto, é importante reconhecer, como afirma Covey (1989), que a decisão de outra pessoa reflete as circunstâncias e valores dela, e não necessariamente denota descaso com o tratamento recomendado. Ao respeitar e compreender o ponto de vista dos pais, podemos estabelecer uma comunicação mais efetiva, educadora e cooperativa.
- Os Sentimentos das Crianças
O desenvolvimento emocional das crianças é uma jornada complexa. Elas estão aprendendo a identificar e expressar suas emoções, o que muitas vezes não conseguem comunicar de maneira clara. Pesquisas, como a de Goleman (1995), ressaltam a importância de entender os medos e inseguranças dos pequenos. Quando oferecemos um ambiente acolhedor e respeitoso, ajudamos as crianças a se sentirem seguras para explorar e entender suas emoções. Assim, nós também nos tornamos aprendizes nessa trajetória de entendimento emocional.
Concluindo, enquanto não temos controle sobre os fatores externos que observamos na clínica, podemos optar por respostas que cultivem um ambiente mais harmonioso e positivo. Ao diminuir nosso desejo de controlar certas situações, ampliamos a nossa capacidade de viver com leveza e resiliência, contribuindo não só para o nosso próprio bem-estar, mas para o crescimento e a confiança mútua dentro da equipe e com nossos pacientes.
Referências:
Covey, S. R. (1989). Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes: Lições Poderosas para a Mudança Pessoal.
Goleman, D. (1995). Emotional Intelligence: Why It Can Matter More Than IQ.
Sennett, R. (2008). The Craftsman.